A Câmara municipal de Montes Claros realizou nesta quinta-feira (11) sessão especial para lançamento da V Jornada Mundial dos Pobres. O evento foi proposto pelo presidente da Casa Legislativa, vereador Cláudio Rodrigues (Cidadania).
Ao dar início aos trabalhos, o vereador falou sobre a responsabilidade social da Câmara que é dar atenção aos mais vulneráveis, criar políticas públicas e buscar parcerias para garantir mais dignidade às famílias carentes.
Padre Jair Pereira, vigário episcopal para a ação social, falou sobre o objetivo do dia do pobre criado há cinco anos pelo Papa Francisco, que é levar as comunidades cristãs a se tornarem mais comprometidas com os vulneráveis. Ele lembrou as palavras do papa sobre o dia:
“Quero que aos outros dias mundiais instituídos pelos meus predecessores e sendo já tradição na vida das comunidades se acrescente este, que completa o conjunto dos dias como elemento profundamente evangélico, isto é, a predileção de Jesus pelos pobres. Este dia pretende estimular primeiramente os crentes para que reajam à cultura do descarte e desperdício, assumindo a cultura do encontro e da misericórdia, ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente de sua pertença religiosa, para que se abra à partilha com os pobres em todas as suas formas de solidariedade, como o sinal concreto de fraternidade”, palavras do papa.
O prefeito falou sobre a data que serve para mostrar e lembrar a população da necessidade da solidariedade humana. “Não é saldar a pobreza e sim, se solidarizar com os pobres”, comentou.
O arcebispo metropolitano Dom João Justino de Medeiros agradeceu a Casa Legislativa pela iniciativa, e também aos envolvidos nas ações de valorização e apoio às famílias carentes.
Dom João Justino explicou sobre o tema escolhido para a Jornada Mundial do Pobre, que encerra no próximo domingo (14), destacando que é, na verdade, uma provocação para o despertar do sentimento de solidariedade e amor ao próximo. “’Sentes Compaixão?’, tema da Jornada, lembra que não basta apenas ver o pobre, é preciso sentir compaixão e mover-se em direção a ele”, destacou.
Ascom/ Câmara