O Zika Virus que se cuide. No que depender das crianças de Fé e Alegria do Rio Grande do Sul, a vida de "sombra e água fresca" do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da doença, acabou!
Pensando em alternativas de combate à doença junto aos educand@s, a ação foi uma iniciativa integrada entre as oficinas de Teatro, Cidadania e Música. A iniciativa surgiu pois, mesmo com ação de mobilização, a comunidade continuava descartando os resíduos orgânicos e sólidos em frente ao pátio de Fé e Alegria. Desta forma, o próprio Zika Vírus, interpretado e idealizado por Zé Renato, Educador de Teatro, esteve "rondando" pelos arredores da fundação.
"Ao ver que o problema persistia, resolvemos colocar o Zika Vírus pra trabalhar. Desta forma, ele montou um escritório em frente à Fundação e chamou a banda dos educandos para 'fazer um som' enquanto trabalha. Pois desta maneira, se a comunidade está colocando lixo ali, é que eles estão se predispondo a contratar o Zika, a chamar pelo mosquito", comentou de forma bem-humorada o Educador Zé Renato. Além disso, os educand@s desenvolveram, junto ao Educador Danilo, um fanzine para colaborar com a limpeza da região.
A intervenção foi desenvolvida em duas etapas. A primeira, com o Zika Vírus em frente à Fundação Fé e Alegria para, à partir disso, gerar inquietamento na comunidade. Em seguida, foi a vez dos Educadores e Educand@s, com a banda da Fundação, gerando uma expulsão simbólica do mosquito. Xô, Aedes Aegypt!
O resultado só poderia ser um: a grande reflexão desenvolvida acerca do grande problema que envolve o combate ao mosquito da dengue, entrelaçando educadores, educ@ndos e comunidades.
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