Em maio de 2022, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) completará 60 anos de implantação do ensino superior no Norte de Minas. O 60º aniversário da instituição será comemorado com uma série de atividades e eventos, coordenados e desenvolvidos por um grupo integrado por professores, servidores técnico-administrativos e colaboradores da Universidade.
A comissão organizadora das comemorações dos 60 anos da Unimontes foi instituída por meio de portaria assinada pelo reitor da Universidade, professor Antonio Alvimar Souza, nesta segunda-feira (21/6). A comissão será presidida pelo ex-reitor da Unimontes (2002-2010), professor Paulo César Gonçalves de Almeida.
A instituição resulta da transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), criada por meio da Lei Estadual 2.615, de 24 de maio de 1962. A antiga FUNM foi transformada na atual Unimontes por meio da Constituição Mineira promulgada em 21 de setembro de 1989. Em 1994, a Universidade teve o seu reconhecimento federal, homologado pela Portaria 1.116, do Ministério da Educação. Desde então, iniciou o seu processo de expansão nas regiões Norte e Noroeste do Estado e no Vale do Jequitinhonha. Atualmente, conta com 11 campi e dois núcleos fora da sede.
A portaria de criação da comissão organizadora foi assinada em reunião realizada na Sala dos Conselhos (prédio da reitoria), que contou com a presença da vice-reitora, professora Ilva Rus Abreu; e dos convidados para integrarem a equipe de trabalho. Conforme a portaria, entre outras atribuições, a comissão deverá mobilizar a comunidade acadêmica para organizar e participar da programação comemorativa dos 60 anos da instituição.
Na oportunidade, o reitor Antonio Alvimar Souza destacou a importância da comemoração e do papel exercido pela Universidade. “Teremos uma comemoração marcante. A Unimontes tem uma história muito bem plantada”, enfatizou. Ele ressaltou também a contribuição da Universidade no desenvolvimento regional e no crescimento das pessoas. “O nome da Unimontes é muito poderoso. Abre portas e sonhos para as pessoas”, disse.
O professor Antonio Alvimar Souza enfatizou os avanços os resultados alcançados pela Universidade, conquistados, sobretudo, por conta da boa relação e do apoio recebido do Governo do Estado de Minas Gerais. Afirmou ainda que a atual superior da universidade dialoga com todos os segmentos da sociedade, sem nenhum caráter ideológico ou partidário. “O nosso partido chama Unimontes”, assegurou o reitor. Na mesma linha, a vice-reitora Ilva Ruas Abreu, lembrou que a comemoração das seis décadas de criação da Universidade Estadual de Montes Claros será um marco histórico. “Será também a celebração de vidas que construíram esta universidade”, pontuou.
Momento de união em torno da universidade
Ao assumir a presidência da Comissão Organizadora da Comemoração dos 60 anos da Unimontes, o ex-reitor, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, que também é servidor da instituição, agradeceu ao reitor Antonio Alvimar Souza pelo convite e nomeação para a função. Ele destacou que a comemoração do 60º aniversário da instituição deve ser encarada como “momento de união em torno da universidade”.
O professor Paulo César de Almeida salientou que o ano de 2022 também terá outras comemorações importantes vinculadas à Universidade. No próximo também serão comemorados os centenários de nascimento do educador e escritor Darcy Ribeiro e do médico, professor e escritor João Valle Maurício, que foi um dos fundadores e primeiro reitor da antiga Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), atual Unimontes. Além disso, lembrou, no próximo ano, serão comemorados 50 anos de implantação das ações do Instituto de Preparo e Pesquisas para o Desenvolvimento da Assistência Sanitária Rural (Ipesadar), vinculado à antiga Faculdade de Medicina do Norte de Minas (Famed), dentro do “Projeto Montes Claros”, considerado o embrião do Sistema Único de Saúde (SUS). “A Unimontes sexagenária é um marco que representa a construção da cidadania mineira e brasileira”, enfatizou o professor Paulo César de Almeida. Ele salientou que história da instituição desde a sua criação em maio de 1962 foi construída não somente por lideranças pessoas que ocuparam cargos, mas também por personagens que “atuaram nos bastidores” ou por cidadãos que contribuíram anonimamente com a instituição. “Essas pessoas também precisam ser reconhecidas”, observou o ex-reitor.
Ascom Unimontes